30 julho 2007

Cartagena e o Alquimista


Há um corpo que pede ternura, uma sílaba que foge de uma boca pura, uma alma aberta à constante incerteza, um beijo, solto na tua procura. Vacilantes são os passos rumo ao fim do longo dia, cai a noite, corre a noite, sombras em tua companhia. Percorro o caminho do pensamento, procuro as amarras do querer, preso à contradição da paixão, fujo para nunca mais ver. Olhos de água, dor presente, olhos que pedem, alma implora, olhos de sentido pranto, soluço preso, coração chora. Os teus olhos estão repletos de palavras, são imenso oceano de profundo sentir, guardam a mágoa, a esperança que te impedem o partir, olhos que vêm para além do infinito, olhos que acolhem a mentira perdida, cerram-se à força do frio fogo, lanças trespassam uma alma ferida. São as janelas da tua alma, não enganam a desventura, abre-se a boca de espanto, quando vêm a falsa ternura…Vêm a cor azul por cima da tua cabeça, o verde de um mar água seduz, contemplam a fugidia forma das nuvens, fogem a um sol fogo de alva luz. Um olhar prende o divino sonho, ganha asas num sorriso puro, esconde a dor em teu semblante, gira a roda do futuro.Tal como um ribeiro manso, que corre pachorrento para sul, assim viaja o teu profundo sentir, aprisionado em…pranto azul…

(By: O Alquimista)

2 comentários:

insane disse...

Amor é a lei, amor sob Vontade.

insane disse...

Amor é a lei, amor sob Vontade.