(Foto retirada da net)
Um gosto a sal na ponta dos dedos
sulcando e deixando lastro
Nos rios do meu rosto
Marcas de maresia
Que traduzem o cansaço.
Imaginário sonhado
uma realidade sentida.
Na areia existe uma prece
no cais uma despedida.
Mais além, junto ao rochedo
o barco está de partida
a maré abraça a praia
como só ela sabe fazer
abraça-a em segredo
deixa-lhe búzios e conchas
para nela adormecer
ao som da eternidade
e para quando acordar
brilharem como luzeiros
iluminando o caminho
dos que sem rota nem vela
temem em se perder.
Sãos os peregrinos da vida
Renovando a esperança
Em cada amanhecer.
1 comentário:
Um belo poema para ser musicado, mas não me posso oferecer para isso, porque sou um zero à esquerda. Se tiver algum amigo músico, sugira-lhe isso.
Fico atento ao próximo lançamento.
Bjo.
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