Lagrenee-a-estudante-de-filosofía-pintores-y-pinturas-juan-carlos-boveri
Às vezes dá-me esta fome das palavras
De as usar a sós comigo mesma
Como quem come um pedaço de pão
A alvura da folha chama por mim
Enfarinha a mesa, amacia-a
Como se fora leito alvo e puro
É nesta alvura feita desejo
Que me revejo, e neste puro ensejo
Sonho que sou maior e mais alto
Que ganho asas em cada letra que junto
E deste sonho feito fome me alimento
A mesa, a cama, a folha tudo tão alvo
E eu lá no meio perdida busco sustento.
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