19 junho 2014

Eu sou o anjo de pedra, a estátua pintada de cal
eu sou a miragem no branco areal.
Eu sou a lembrança do bem e do mal.
Sou a vela solta, no barco à deriva.
Cavalo alado, de asa ferida.
Eu sou a que não sou
a que nunca parte, a que nunca amou.
Sou o fantasma a deambular
eu sou cloreto de sal
sou o branco marfim
sou a dor, sou a memória
de tudo o que não tem fim.

@Maria João Nunes  

2 comentários:

João Esteves disse...

Perfeitos para mim, Maria João, versos e imagem. Tudo bem bonito.

Unknown disse...

Agradeço a sua visita e comentário. É certo que já lá vai um tempo que não presto assistência a este blogue. Vamos ver se retomo o fio de Ariane.