Alguém ontem me disse
Que gostava mais da minha alma
D’outrora.
Fiquei a meditar, sem saber que responder
A minha alma mudou-se?
Ou mudou?
Assim como se não sente a morte
Quando vem
Alguém me matou a alma
E eu não dei por nada?
Ainda me vejo ao espelho.
Ainda lá estou.
Mas a minha alma, essa...
Nem a respiração lhe adivinho
Queria tanto ter os teus olhos aqui
Sem ter que perder os meus.
Talvez assim a poesia fizesse sentido
E a alma não se perdesse
Num espelho embaciado de gelo.
1 comentário:
um corpo sem alma é pleno vazio, a conjunção dos dois seria pleno delírio.
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