30 janeiro 2012

Beira rio


Tudo tão azul,
Este rio, este mar,
Que já não sei se é céu
O que alcanço com o olhar.

Pasmo emudecida
Em contemplação pela vida
E detenho-me com espanto
Ao reparar na imensidão
Que sem ter fim ou principio
Compreende este bailar
Das aves que riscam o céu
dos barcos a navegar
E neste meu devaneio
Acompanho com o olhar
Até onde a vista alcança
lá longe a curva da ponte 
onde nasce a esperança.


3 comentários:

d. bohn disse...

Até onde a vista alcança
lá longe a curva da ponte
onde nasce a esperança.

Belas palavras!

OceanoAzul.Sonhos disse...

Quando as palavras escrevem esperança, nos olhares, nos sentires, no coração, resultam poemas d'alma.

Gostei muito.
beijinho
cvb

Eli disse...

Deixando um olhar e um sorriso ao sntimento poeta...

:)