Tudo tão azul,
Este rio, este mar,
Que já não sei se é céu
O que alcanço com o olhar.
Pasmo emudecida
Em contemplação pela vida
E detenho-me com espanto
Ao reparar na imensidão
Que sem ter fim ou principio
Compreende este bailar
Das aves que riscam o céu
dos barcos a navegar
E neste meu devaneio
Acompanho com o olhar
Até onde a vista alcança
lá longe a curva da ponte
onde nasce a esperança.
3 comentários:
Até onde a vista alcança
lá longe a curva da ponte
onde nasce a esperança.
Belas palavras!
Quando as palavras escrevem esperança, nos olhares, nos sentires, no coração, resultam poemas d'alma.
Gostei muito.
beijinho
cvb
Deixando um olhar e um sorriso ao sntimento poeta...
:)
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