03 agosto 2007

Vertente Lunar


Brancura brancura

véu de água

na fronte do sonho

frescura na febre

a correr a espraiar-se

a encher velhas rugas

da vertente lunar!

No azul incorpóreo

um corpo indeciso

suspenso...

E os veios de alvura

unidos num rio

com margens de sombra

aos poucos morrendo

morrendo

no espelho do mar!

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