12 agosto 2009

Barco perdido.


Na linha do horizonte,
Navegava um barco perdido
Asa de pássaro ao vento,
Memórias de um tempo ido.
Espuma desfeita em sonhos
Violência no embate
Rocha partida no cais
Casco de um coração
Abandonado em combate
ao ter perdido o arrais
No meio da ilusão.
Barco descomandado
para além daquela margem
nunca mais serás navio
nunca mais serás viagem.

2 comentários:

Anónimo disse...

É branda e macia a sua poesia. Li o Barco e o Comboio e senti-me embalar. Fui assaltado por memórias de menino. Penso k é o melhor elogio k lhe posso fazer. Continue nos trilhos das palavras, eu voltarei sempre k puder.

Sean.

Peek-a-boo disse...

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