Para mandar na natureza, é preciso ter-se tornado superior à natureza pela resistência às suas atrações.
Se vosso espírito está perfeitamente livre de todo preconceito, toda superstição e de toda incredulidade, mandareis nos espíritos.
Se não obedecerdes às forças fatais, as forças fatais vos obedecerão.
Se fordes sábios como Salomão, fareis as obras de Salomão.
Se fordes santos como Cristo, fareis as obras do Cristo. Para dirigir as correntes da luz móvel, é preciso estar fixo numa luz imóvel.
Para mandar nos elementos, é preciso ter dominado seus furacões, seus raios, seus abismos e suas tempestades.
- É preciso saber para ousar.
- É preciso ousar para querer.
- É preciso querer para ter o Império.
- E para reinar, é preciso calar.
"Câmaras de Consciência"
Na sequência, a disposição das 12 Horas de Apolónio de Tiana:
Primeira Hora: "Os demónios entoam em conjunto louvores a Deus. Eles perdem a maldade e a ira”.
Segunda Hora: "Mediante a dualidade, os Peixes do zodíaco louvam a Deus. As serpentes ígneas enrolam-se em torno do caduceu e o relâmpago torna-se harmonioso”.
Terceira Hora: "As serpentes do caduceu de Hermes se entrelaçam três vezes. Cérbero escancara sua tríplice goela e o fogo entoa louvores a Deus pelas três línguas do relâmpago”.
Quarta Hora: "Na quarta hora a alma regressa da visita aos túmulos. É o momento em que as quatro lanternas mágicas dos quatro cantos do círculo são acesas. É a hora dos encantamentos e das ilusões”.
Quinta Hora: "A voz das Grandes Águas entoa ao Deus das Esferas Celestiais”.
Sexta Hora: "O Espírito permanece impassível. Ele vê o monstro infernal vir ao Seu encontro e está sem medo”.
Sétima Hora: "Um fogo que dá vida a todos os seres animados, é dirigido pela vontade de homens puros. O Iniciado estende a mão e o sofrimento transforma-se em paz”.
Oitava Hora: "As estrelas conversam entre si. A alma dos sóis responde ao suspiro das flores. A corrente da harmonia faz todos os seres da natureza se harmonizarem entre si”.
Nona Hora: "O número que não deve ser revelado”.
Décima Hora: "A chave do ciclo astronómico e do movimento circular da vida dos homens”.
Primeira Hora: "Os demónios entoam em conjunto louvores a Deus. Eles perdem a maldade e a ira”.
Segunda Hora: "Mediante a dualidade, os Peixes do zodíaco louvam a Deus. As serpentes ígneas enrolam-se em torno do caduceu e o relâmpago torna-se harmonioso”.
Terceira Hora: "As serpentes do caduceu de Hermes se entrelaçam três vezes. Cérbero escancara sua tríplice goela e o fogo entoa louvores a Deus pelas três línguas do relâmpago”.
Quarta Hora: "Na quarta hora a alma regressa da visita aos túmulos. É o momento em que as quatro lanternas mágicas dos quatro cantos do círculo são acesas. É a hora dos encantamentos e das ilusões”.
Quinta Hora: "A voz das Grandes Águas entoa ao Deus das Esferas Celestiais”.
Sexta Hora: "O Espírito permanece impassível. Ele vê o monstro infernal vir ao Seu encontro e está sem medo”.
Sétima Hora: "Um fogo que dá vida a todos os seres animados, é dirigido pela vontade de homens puros. O Iniciado estende a mão e o sofrimento transforma-se em paz”.
Oitava Hora: "As estrelas conversam entre si. A alma dos sóis responde ao suspiro das flores. A corrente da harmonia faz todos os seres da natureza se harmonizarem entre si”.
Nona Hora: "O número que não deve ser revelado”.
Décima Hora: "A chave do ciclo astronómico e do movimento circular da vida dos homens”.
Décima Primeira Hora: "As asas dos Génios movimentam-se com um misterioso rumorejar. Eles voam de esfera a esfera e levam as Mensagens de Deus de mundo a mundo”.
Décima Segunda Hora: "Aqui se realiza, pelo Fogo, a Obra da Luz Eterna”
Estas doze horas simbólicas, análogas aos signos do Zodíaco mágico e aos trabalhos alegóricos de Hércules, representam a série das obras da iniciação.Décima Segunda Hora: "Aqui se realiza, pelo Fogo, a Obra da Luz Eterna”
é preciso, pois, primeiramente;
1.° — Dominar as paixões más e forçar, conforme a expressão do sábio Hierofante, os próprios demónios a louvarem a Deus.
2.° — Estudar as forças equilibradas da natureza e saber como a harmonia resulta da analogia dos contrários. Conhecer o grande agente mágico e a dupla polarização da luz universal.
3.° — Iniciar-se ao simbolismo do ternário, princípio de todas as íeogonias e de todos os símbolos religiosos.
4.° — Saber dominar todos os fantasmas da imaginação o triunfar de todos os prestígios.
5.° — Compreender como a harmonia universal se produz, no centro das quatro forças elementares.
6.° — Tornar-se inacessível ao temor.
7.° — Exercitar-se na direcção da luz magnética.
8.° — Aprender a prever os efeitos pelo cálculo de ponderação das causas.
9.° — Compreender a hierarquia do ensino, respeitar os mistérios do dogma e calar-se diante dos profanos.
10.° — Estudar a fundo a astronomia.
11.° — Iniciar-se pela analogia às leis da vida e da inteligência universais.
12.° — Operar as grandes obras da natureza pela direcção da luz.
Eis aqui, agora, os nomes e as atribuições dos génios que presidem às doze horas do Nuctemeron.
Por estes génios, os antigos hierofantes não entendiam nem deuses, nem anjos, nem demónios, mas sim forças morais ou virtudes personificadas.
http://hadnu.org/dogma-e-ritual-de-alta-magia/suplemento-do-ritual/o-nuctemeron-de-apolonio-de-thyana
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