Ophelia- John Everett Millais (Pintor - Ilustrador Inglês (Pré-Rafaelismo) 1829-1896)
A vida crê que nos aprisiona
Entre as margens do rio.
Criando a ilusão de viver,
Nessas margens brancas
Perdidas entre vales sombrios
Penas de amor e desamor
Como folhas que se abatem
no reflexo traiçoeiro da aguada que segue
Em direcção ao horizonte,
céu sublime, onde se cruzará
com as vagas alterosas
na linha onde nasce o Belo e o Sublime
Em tons de azul oriente.
Renasce lá a lua branca, gigante,
Ungida desde o principio da terra
Coada com fino linho do Egipto
E faz-me adormecer, sonhando
Com aloés, mirra e canela
E assim eis que morro mais um dia,
Encurtando o espaço e o tempo
Diminuindo o abismo que me separa
Dos que de madrugada me procuram
Tornando sublime nascer
sem começar a morrer .
Poder acreditar que a Verdade existe,
para me levar nas suas longas asas
Do Conhecimento da fonte eterna da Vida.
06-07-2009
Entre as margens do rio.
Criando a ilusão de viver,
Nessas margens brancas
Perdidas entre vales sombrios
Penas de amor e desamor
Como folhas que se abatem
no reflexo traiçoeiro da aguada que segue
Em direcção ao horizonte,
céu sublime, onde se cruzará
com as vagas alterosas
na linha onde nasce o Belo e o Sublime
Em tons de azul oriente.
Renasce lá a lua branca, gigante,
Ungida desde o principio da terra
Coada com fino linho do Egipto
E faz-me adormecer, sonhando
Com aloés, mirra e canela
E assim eis que morro mais um dia,
Encurtando o espaço e o tempo
Diminuindo o abismo que me separa
Dos que de madrugada me procuram
Tornando sublime nascer
sem começar a morrer .
Poder acreditar que a Verdade existe,
para me levar nas suas longas asas
Do Conhecimento da fonte eterna da Vida.
06-07-2009
1 comentário:
"Renascer" como Celadon que foi salvo do rio pelas ninfas...
(HomemSemSombra)
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