Fomos tão poucas vezes um
Que me perdi a pensar
Que nunca soube contar
Quantas vezes fomos dois
E agora o que somos?
Vais-me dizer depois?
Diz-me, porque já não sei
A cada noite que passa
Espreito pela vidraça
Invento-te nos meus braços
Sozinha no meu regaço
Com as minhas mãos vazias
Cheias deste cansaço.
Fomos tão poucas vezes um
Que me perdi a pensar
Que me perdi a chorar
Vais-me dizer depois
O porquê deste compasso?
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