Nascem estes versos meus
Deste sentir tão profundo
Que transforma assim em dor
tudo que me chega do mundo.
E só sinto quando vivo
A dor que não quero sentir
Mas é neste caminhar
Que está todo o meu porvir.
E cismo, quieta, olhando
o vasto mundo em redor.
Ergo os olhos para o espaço
E nesta estranha empatia
Chega-me o pulsar das estrelas
Que traduzo para Poesia.
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