Quanto não daria eu...
Giordano Luca: O Rapto da Europa
Os dedos escorrem lentos
Pela textura do corpo
Dunas imensas
Areal extenso, seco
Ardências febris
Sem tardes nem manhãs
Quanto não daria
Por uma chuva de mel
Noites de lascívia doce
Em que cada poro
Bebesse com avidez
O que vindo de ti fosse.
Tudo menos esse fel.
1 comentário:
As suas poesias provocam-me, sempre, um suspiro ! ... Creio que isso é prova, mais do que evidente,que me tocam bem fundo.
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