Vincent van Gogh
Hoje sou a cidade inteira
Possuída por mil criaturas
Esventrada em passo lento
Praças abertas ao Tempo
Onde se cruzam amantes
E nos caminhos sombrios
Luz da lua aprisionada
Libertam-se os lamentos
De uma moura encantada.
Arvorada lá no alto
Ondula a minha alma ao vento
No torreão cimeiro
Da cidade em movimento
E em cada colina verde
Pontilhada de azul
Avista-se o rio imenso
A dirigir-se ao sul
Leva saudades minhas
A transpor a claridade
Brancas velas que flutuam
E partem para a eternidade
Hoje sou a cidade inteira
Possuída por mil criaturas
Esventrada em passo lento
Praças abertas ao Tempo
Onde se cruzam amantes
E nos caminhos sombrios
Luz da lua aprisionada
Libertam-se os lamentos
De uma moura encantada.
Arvorada lá no alto
Ondula a minha alma ao vento
No torreão cimeiro
Da cidade em movimento
E em cada colina verde
Pontilhada de azul
Avista-se o rio imenso
A dirigir-se ao sul
Leva saudades minhas
A transpor a claridade
Brancas velas que flutuam
E partem para a eternidade
5 comentários:
Estimada Poetiza:
Interessantes e sublimes, os seus versos de uma sensibilidade perfeita.
Bem-Haja, pela visita simpática ao meu blogue.
Abraço amigo de respeito.
Sempre a admirá-la
pena
Brota de si algo de puro.
Precioso.
Parabéns sinceros.
Bonita a tua poesia em arroba de palavras :) uma alma, de facto, a ondular ao vento!
Beijinhos
A alma tem essa leveza do vento a levar belas palavras...obrigado pelo carinho da visita,,,volte sempre que desejar,,,grande beijo de bom dia
Deliciosa e sublime obra.
Partilhei o link no meu facebook para que alunos e colegas possam saborear este doce.
Abraço,
paulo
Paulo V.Pereira
Agradeço a gentileza com que fui mimoseada.
Não sei se conseguirei estar à altura dessa responsabilidade, emtodo o caso, uma vez mais, o meu muito obrigada.
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