Há esperança para esta árvore, por dentro est´q cheia de vida, em suas reservas há água! É passagem ,fase comum aos seres viventes...RQue a tua fase logo passe! BLOG LINDOO!Adoreii!! abraço.
Não que a árvore precise de ser alimentada. Como disse a comentadora anterior há nela seiva suficiente para se renovar. Mas vou contribuir com uma mão cheia de adubo, na forma deste poema do David Mourão Ferreira:
Eram, na rua, passos de mulher. Era o meu coração que os soletrava. Era, na jarra, além do malmequer, espectral o espinho de uma rosa |brava... Era no copo, além do gin, o gelo; além do gelo a roda de limão... Era a mão de ninguém no meu cabelo. Era a noite mais quente deste verão Era no giradiscos, o Martírio de São Sebastião de Debussy... Era, na jarra, de repente,um lírio! Era a certeza de ficar sem ti. Era o ladrar dos cães na vizinhança
a cidade já se apagou para lá das húmidas vidraças arde como uma decalcomania agita-se na madrugada o silêncio tornou-se maior cresce uma estrela de óleo temos um som asssustador preso nas mãos um vidro desliza riscando o céu da cidade
E porque não hei-de eu publicar um poema do Al Berto?
Tem dias que pairo sobre a cidade, assim como pássaro sem galho para pousar. Roubaram-me o meu chão o meu horizonte. A vida vive apenas com um fim em mim. Chegar ao fim e parar de me atormentar. Deus fez os pássaros livres, a mim fez-me prisioneira nesta teia de tanto amar. Vagabunda, solitária mendiga à deriva na cidade, seguindo-te de cima , no ar como ave de rapina, sem nunca poder pousar.
Eis a resposta, a única que tenho para dar ! Com amizade (e sim estive aí, chovia e o céu estava escuro, não havia quase vivalma,deambulei sózinha, nos intervalos da chuva, eu, my self and I ) Arroba
4 comentários:
Há esperança para esta árvore, por dentro est´q cheia de vida, em suas reservas há água!
É passagem ,fase comum aos seres viventes...RQue a tua fase logo passe!
BLOG LINDOO!Adoreii!!
abraço.
Não que a árvore precise de ser alimentada. Como disse a comentadora anterior há nela seiva suficiente para se renovar.
Mas vou contribuir com uma mão cheia de adubo, na forma deste poema do David Mourão Ferreira:
Eram, na rua, passos de mulher.
Era o meu coração que os soletrava.
Era, na jarra, além do malmequer,
espectral o espinho de uma rosa
|brava...
Era no copo, além do gin, o gelo;
além do gelo a roda de limão...
Era a mão de ninguém no meu cabelo.
Era a noite mais quente deste verão
Era no giradiscos, o Martírio
de São Sebastião de Debussy...
Era, na jarra, de repente,um lírio!
Era a certeza de ficar sem ti.
Era o ladrar dos cães na vizinhança
a cidade já se apagou para lá das húmidas vidraças
arde como uma decalcomania agita-se na madrugada
o silêncio tornou-se maior
cresce uma estrela de óleo
temos um som asssustador preso nas mãos
um vidro desliza riscando o céu da cidade
...
(Al Berto)
conheço essa árvore. estiveste proximo daqui...
nota: o comentario não é para publicar
E porque não hei-de eu publicar um poema do Al Berto?
Tem dias que pairo sobre a cidade, assim como pássaro sem galho para pousar.
Roubaram-me o meu chão
o meu horizonte.
A vida vive apenas com um fim em mim.
Chegar ao fim e parar de me atormentar.
Deus fez os pássaros livres,
a mim fez-me prisioneira
nesta teia de tanto amar.
Vagabunda, solitária
mendiga à deriva
na cidade, seguindo-te
de cima , no ar
como ave de rapina,
sem nunca poder pousar.
Eis a resposta, a única que tenho para dar !
Com amizade (e sim estive aí, chovia e o céu estava escuro, não havia quase vivalma,deambulei sózinha, nos intervalos da chuva, eu, my self and I )
Arroba
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