16 fevereiro 2009

Ela esgotou-se nele. De tanto se dar, de tanto o amar, deixou de saber quem era; deixou de saber amar.

Um dia olhou-se no espelho e não estava lá.

Anos mais tarde alguém quebrou o espelho, libertando a imagem prisioneira.Dizem ainda hoje, que são 7 anos de azar.

Espero que sejas tu a quebrá-lo e por cada fragmento partido onde te vislumbres, consigas ver, não a ti mas pedaços soltos de alma que vagueim por aí peregrina e pulverizada em mil pedaços de vidro reluzente, sempre que o sol os faz brilhar.

Terás talvez, então, o calor suficiente para acenderes uma fogueira no teu coração e entenderás finalmente, a forma como fui consumida por te ter amado assim.

1 comentário:

Anónimo disse...

Seja bem-vinda! Não tenho tido notícias de si. Nem aos mails responde.Espero que tenha regressado.