Já não tenho direito a pensar
Porque já não sinto sequer
Fico apenas a cismar
Com as noites de luar
Quem as fez?
E para quem?
Se aos amantes são vedadas
Adormecidos que são
Em suspiros conformados
Saudades amarguradas
Olhos cegos e doridos
De tanto olhar o caminho
Feito de tantos nadas.
Sem comentários:
Enviar um comentário