Há um imenso areal feito de linho lavrado
Linho tantas vezes fustigado
A fazer ondas que se espraiam nos limites
Do meu olhar tão cansado
Diz-me esta memória breve
Já de si tão esbatida, que me lembro
Tão fugaz do momento da partida
Aquele momento que se evola
Que se mistura também
Com o cheiro de caril que daquela duna vem.
E nesta volúpia feita brisa
Que o meu corpo reconhece
Sinto ainda este torpor
Que no meu corpo amanhece.
1 comentário:
Como uma brisa,
despimos nossos sonhos
por detrás das dunas,
onde o mar se derrama
na mais densa onda...
Beijos meus,
AL
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