09 março 2011


 

Edgar Degas : Bailarinas em azul (1890)

Quando te leio
sou aquela  borboleta colorida
Sempre em leve esvoaçar.
Pelos versos teus que me dão vida
E me deixam viajar
entre a folhagem do bosque
em tons de  verde  vestida.
Dentro de mim ecoa
uma música melodiosa
que me faz bater as asas
de uma forma harmoniosa.
Sonho que pouso leve nos teus lábios
E deles faço colmeia
Sonho que és D.Quixote
E eu a tua Dulcineia.
E nos beijos que te dou
Os de néctar perfumado
Encerram todo o meu esforço
De um viver tão apressado.




1 comentário:

A.S. disse...

És um ser alado
Que a nada se prende
Em tudo se move

Na brisa suave
Tu és bailarina
Vacilante e frágil

Nas asas do vento
Tornas-te felina
Imprevista e ágil

No azul do céu
Viras fantasia
Derramas ternura

Nas asas do sonho
Tu és poesia
Tu és aventura

Mas tudo se prende
E nada se move
Num tempo sem fim

No preciso instante
Em que vens serena
Bela e fulgurante
E poisas em mim...

Para ti... com um beijo!
AL