Gustave Courbet: Woman with a Parrot.
Quando estendo os meus dedos
Por cima do linho branco,
E teço com gestos lentos
Desenhos imaginados
Inconfessados segredos
Que não revelo a ninguém
Limito-me a mergulhar
O meu rosto no teu rasto
Que acabei de perder
Perdendo-me a mim também
Por não saber esquecer.
E fecho os olhos à vida
Deixando que o sono sonhe
Esta vontade perdida
De para ti ser alguém.
2 comentários:
Nunca abandones os teus sonhos, porque se eles se forem, tu continuarás vivendo... mas terás deixado de existir!...
É muito lindo o teu poema...
Beijos meus,
AL
maravilhoso!
Abraço
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