(obra de William Bouguereau)
A poesia é Amar
sem ser amado
A poesia é Amar
sem ser amado
daí nasce a dor
Com que escreve os versos
o poeta fingidor
aquele que escreve isolado.
aquele que escreve isolado.
.
A poesia é o encanto e a beleza
do mundo inteiro ser dono
eterno amante da Natureza
e dos rios de água cristalina
que por aí correm escondidos
numa nascente divina.
E da poesia do nascer do sol
A que assistimos rendidos.
E de quem somos seus súbditos
A quem nos desperta sentidos.
A poesia é um riso a voar
No rosto dos nossos filhos
Que nos fazem elevar.
A poesia é o teu corpo
Que percorro com o olhar
transformado em borboleta
proibida de pousar.
A poesia é a véspera de Natal
O mistério da re-ligação.
A poesia é o mistério pascal.
A poesia é ressurreição.
A poesia é a minha alma a sonhar
Com barcos, caravelas de brancas velas
A poesia é o raio azul iridiscente
Que tomba no oceano azul
ou marca o céu a voar
rota de um supersónico
que nos leva a qualquer lugar
rota de um supersónico
que nos leva a qualquer lugar
A poesia é orgasmo, magia
Que nos eleva a alma
E a noite escura transforma
fazendo romper o dia.
fazendo romper o dia.
A poesia és tu e eu
Num frente a frente constante
Mesmo que não presente
Uma sombra não obstante
que dou à forma que sonho
a de um cavaleiro andante.
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