07 junho 2011

Fragmentos

Aniquila-me a ideia da morte e da felicidade
Tanto me destruo nesta oscilação
E o pensamento pende
Entre razão e emoção
Tenho um carrasco a vigiar
Ali na parede, entre o vão de uma janela
Dá as horas, dita-me o dia
E de noite abro as portadas
E esgueiro-me através dela.

Nesta espera angustiante
Entre morte e felicidade
Nunca sabendo quando
Quase sempre a enlouquecer
Vejo a soma dos meus dias
Num soturno entardecer.

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