Na torre sineira
O relógio batia as horas
No meu cinzeiro
Batiam as beatas mortas
Enquanto outras beatas
Pelas trindades corriam
A bater nas outras portas
De lenços negros e xailes
Traçados no coração
Esfumando os caminhos
Cegas e sem razão
Endoidecendo na dor
Pela perda do batel
Onde ia o Zé Capitão
Arrastou consigo
Ao mar, sangue
Suor e lágrimas
Deixando mortas
Exangues
Nos corações apátridas.
E na torre sineira,
O Sino dobra…..triste………
Enovelado no fumo
Da beata que jaz morta
O relógio batia as horas
No meu cinzeiro
Batiam as beatas mortas
Enquanto outras beatas
Pelas trindades corriam
A bater nas outras portas
De lenços negros e xailes
Traçados no coração
Esfumando os caminhos
Cegas e sem razão
Endoidecendo na dor
Pela perda do batel
Onde ia o Zé Capitão
Arrastou consigo
Ao mar, sangue
Suor e lágrimas
Deixando mortas
Exangues
Nos corações apátridas.
E na torre sineira,
O Sino dobra…..triste………
Enovelado no fumo
Da beata que jaz morta
2 comentários:
"E na torre sineira,
O Sino dobra…..triste………
Enovelado no fumo
Da beata que jaz morta."
Lindo. triste e lindo, como todo o poema aliás, mas este final é mesmo uma chave de ouro.
Abraço,
Daniel
Com que beleza se manuseiam as palavras!...Muito bonito.
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