30 dezembro 2009

Fantasias

As saudades do que fui
Do que fomos
Do que agora somos
Sem nada ser
Continuam presentes
Para me fazer sofrer

E de mim já nada sei
Neste deambular
Pelos pedaços de sonhos
Que ainda me fazem sonhar

Sonho sim!
De mãos quietas, pousadas
Nuas geladas
Cruzadas no meu regaço
Onde outrora adormecias
Inventando fantasias
esquecendo o teu cansaço.

Guardo-te comigo, aqui
Bem dentro desta memória
No teu rosto o areal
Nos teus olhos azul- mar
Fantasio que sou rocha, rochedo
Que sempre vens abraçar.

1 comentário:

Petrarca disse...

Tudo é fácil de decifrar quando se tem acesso ao código.
Bonito!