A minha alma é um xaile negro
Amarrado ao coração
Que me aconchega e protege
Do frio da solidão.
Se algum dia eu desistir
De tentar fazer poesia
É porque deixei cair o xaile
Que a minha alma vestia
Esperando a volta dos barcos
Perfumados de maresia
Quando partiste um dia
Sem contudo eu saber
Que nunca mais voltarias
Não te tornaria a ver.
2 comentários:
Belísssimo espaço. Parabéns.
Desejo-lhe um 2010 pleno de Natal eterno a impulsionar corações, a dar a você e a todos nós mais oportunidades para cantar e sorrir.
Abraços.
Faço votos para que o xaile não caia para não ficarmos privados deste espaço e também porque, com o frio que está, sempre dá jeito o aconchego dum xaile pelos ombros.
Um simples mas belo poema.
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