16 março 2011

Asas


Faço do silêncio a minha alma
E com ela vou voando só.

Par de asas solitário
Abertas ao infinito.
Onde apenas ecoa
O som da  voz
Em grito

Pairo sobre ti.
Ao longe
Com tanto espaço
Quanta saudade
Sobra.
Quanto cresce 
este cansaço.

1 comentário:

A.S. disse...

Voa! Em infinita liberdade
em céu sem sinal de amarguras
aonde pairam seguras
bem longe da tempestade
os sonhos e as loucuras
que vencem as leis da gravidade!


Beijos... e audaciosos voos!
AL