Às vezes sonho com um país de Poesia
Praças cheias de rosas
Praias cheias de maresia
Um novo mundo sem mal
Corpos feitos de cristal
Sem me falares das desgraças
Nem de contos de loucura
Uma terra em tons dourados
De espigas a bailar
Papoilas no areal
Como se magia fosse
Ver tingir de rubra cor
Este meu pobre país
Que a cada dia que passa
Se torna mais infeliz.
Pela hora das trindades
Tocavam sinos docemente
Havia o pão e as rosas
E um sorriso ficava
Nos lábios de toda a gente.
Mas...tudo fenece rápido
Com a chegada dos tais
Que em meu nome e no teu
Dão cabo deste ideal
E nos transformam a nós
Em triste cortejo de ais.
Moribundo Portugal!
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