Há em mim um profundo silêncio
Um segredo não revelado
Uma poesia oculta
um fruto desconhecido
um fim de tarde esperado
um poema não gerado
Quando te senti entrar
Soube-me quase a destino
Impaciente e revolto
Com secreta voz
Me olhaste
E sem conseguires ver
A semente que geraste
de onde nasceu a poesia
Filha deste cruzar
a tristeza e alegria
E eu morro aqui
A olhar os barcos
A imaginar que ainda é
A tarde em que tu chegaste.
Pela mão levo comigo
Essa mão tão pequenina
Que quando me toca assim
Faz das palavras rima.
2 comentários:
Que essa semente de poesia se faça num imenso jardim de sentimentos...belissimo..abraços amigo e uma bela quinta feira.
Se a vida não rima, porque haveria de rimar a poesia!
Belo o teu poema!
Beijos meus,
AL
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