05 maio 2011

Apelo


Há qualquer coisa no rio e no mar
Uma estranha voz, um apelo constante
Que me está sempre a chamar.
Tantas vezes que me calo
E nada mais sei dizer
Quando os oiço em silêncio
Quando me sinto a morrer.
E esta tristeza sentida
Só o rio e mar sabem dela
Tanto que a quero esconder.
Deixai-me ver se é certo
Andar aos poucos a enlouquecer
Fingindo o que não sou
E nunca virei a ser!

Há qualquer coisa no rio e no mar
Uma estranha voz, um apelo constante
Que me está sempre a chamar.
Um dia parto sem rancor
Já cumpri da Vida  a má sorte
  falta cumprir a Morte.
Por incumprimento do Amor.



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