12 maio 2011

A Fonte da Sabuga


Há uma roupagem diáfana cor de primavera
A brincar na copa das árvores
Agora as madrugadas são coloridas
Em tons de mel e pêssego
As noites tem o brilho azul
Da chama enluarada
Pela janela aberta dançam pedaços
De voile encantado
Asas de fadas brincando às escondidas.
Ao fundo da minha escada florescem as hortenses
Tanto que me lembram Sintra e a “Volta ao Duche”
Um dia vou voltar a ser a menina das tranças negras
E de mão dada vamos à fonte da Sabuga.
Mãe vais voltar para me dar a mão?
Tenho sede do teu olhar .

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